Os dados são do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus – Programa de Observação da Terra da União Européia.
A informação foi divulgada pelo doutor em biologia e pesquisador da USP e da Universidade Federal do Amazonas Lucas Ferrante, ao O Globo.
Ferrante afirmou que “A região se tornou a maior emissora de gases de efeito estufa devido ao avanço do desmatamento e às queimadas”.
Segundo a CNN Brasil, cerca de mais de 180 megatoneladas de carborno foram liberadas para a atmosfera, em decorrência dos incêndios florestais no Brasil, de janeiro até setembro de 2024. Amazonas e Mato Grosso do Sul lideraram as emissões.
A revista Forum, noticiou que uma chuva preta composta por fuligem e cinzas, não necessariamente nessa cor, pode ter atingido todo o país, indicativo de altos níveis de poluição.
A pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Camila Silva, segundo o Portal IG, disse que “todo o planeta poderá ser impactado por essa emissão caso ela perdure por muito tempo”. “Os gases liberados contribuem para o aquecimento global, que aumenta os níveis do mar (e) altera o clima. Além disso, “espécies de fauna e flora desaparecem”.
A conclusão é baseada no volume de aerossóis e de monóxido de carbono captado nessa área de emissão.
Em entrevista à DW, Mark Parrington, cientista do Copernicus, disse que a fumaça dos incêndios do Brasil seguiu para a porção sul do continente africano.
O rastro do fogo atingiu escala intercontinental indicando a intensidade da catástrofe. “Isso mostra como a atmosfera está interconectada” afirmou o pesquisador.
Imagem da Capa: Foto de Oscar Sánchez – pexels.com – Disponível em: https://www.pexels.com/pt-br/foto/luzes-noite-fogo-incendio-19894929/
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