Todas essas três condições estão relacionadas à causas genéticas, tratando-se de forma bem específica de uma questão de pigmentação, associadas à síntese da melanina ou à distribuição da mesma no corpo.
As cores são parte da natureza. Uma cor é definida pelo comprimento de onda luminosa que ela reflete.
Assim uma folha de uma árvore é verde por que o pigmento que compõe suas folhas e que realiza a fotossíntese, absorve comprimentos de onda luminosa numa determinada faixa propícia a esta atividade e reflete os demais comprimentos de onda especialmente os relacionados à cor verde.
No mundo animal a pele, os pêlos e outras superfícies possuem estruturas que contêm pigmentos que caracterizam a cor de cada indivíduo. Mas podem acontecer anomalias, cada uma com particularidades bem distintas.
O albinismo é uma anomalia caracterizada pela ausência de tirosinase, uma enzima envolvida na produção de melanina, como resultado de uma herança autossômica recessiva. O albinismo atinge a pele, os pêlos e também os olhos.
O leucismo é uma anomalia que atinge a pele e o pêlo, no todo ou em parte do corpo mas não os olhos. A causa é uma mutação que afeta a forma como ocorre a distribuição dos melanócitos, células que produzem a melanina, na superfície corporal.
O melanismo se refere a anomalia genética que provoca uma produção exacerbada de melanina, o que faz com que o organismo que apresenta essa condição tenha a cor mais escura bastante realçada, inclusive os olhos.
Todos os três casos podem ocorrer em diversas espécies de animais, incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes e anfíbios entre outros.
O albinismo e o leucismo embora possam ocasionar uma aparência bem parecida em alguns casos, como vimos, o efeitos fisiológicos e os fatores responsáveis por cada situação são diferentes.
Por outro lado, fenotípicamente, o melanismo é o oposto do leucismo.
Imagem da Capa – Foto de Pixabay – Por pexels.com – Disponível em: https://www.pexels.com/pt-br/foto/close-up-da-cabeca-de-jacare-326116/
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