É um fenômeno muito curioso que ocorre em rios e mares e não tem nada a ver com sangue na água, ou sinal apocalíptico do fim do mundo, como fantasiam algumas pessoas.
É um fenômeno provocado pelo florescimento de algas unicelulares denominadas dinoflagelados, podendo ser ocasionado também por cianobactérias e diatomáceas.
São micro organismos fotossintetizantes e fazem parte do fitoplâncton fluvial ou marinho. Essas minúsculas criaturas, possuem pigmentos do grupo das xantofilas que dão a cor características dessas algas vermelhas ou pirrófitas. O seu florescimento normal não muda em nada o aspecto nem a coloração da água.
Entretanto, um processo denominado EUTROFIZAÇÃO, que é o um excesso de nutrientes dissolvidos, causado pelo lançamento de dejetos orgânicos e industriais nas águas, altera a luminosidade, o PH, a salinidade e outros fatores que favorecem a proliferação anormal desses organismos.
A eutrofização aumenta as taxas de elementos como nitrogênio e fosfato entre outros e pode ser causada também pelas chuvas que carregam esses nutrientes junto com os solos das atividades agrícolas alterados pelos processos de adubação.
A maré vermelha pode ser perigosa, pois alguns destes micro organismos liberam toxinas que podem envenenar os animas aquáticos e o próprio ser humano.
Moluscos como os mexilhões, não são afetados pelas toxinas, mas podem servir como bio acumuladores, ao filtrar a água em seu processo de alimentação e intoxicar assim, outros organismos que os ingerem, inclusive os seres humanos.
As fotos mostram a maré vermelha no rio Yang-Tsé na China e em uma praia de Fortaleza, Ceará.
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