A evolução das flores em angiospermas ocorreu paralelamente com seus polinizadores. A COEVOLUÇÂO estabeleceu diretrizes de especialização floral que se adaptaram de modo a permitir que cada visita de seu polinizador ou grupo de polinizadores fosse cada vez mais eficaz do ponto de vista reprodutivo.
Isso ocasionou a seleção de grupos ou tipos de organismos que visitam as flores de variadas espécies.
Muitas angiospermas são polinizadas principalmente por besouros, outras por moscas, atraídos por fortes odores florais que imitam as frutas maduras já apodrecendo ou carniça e ainda estrume.
As fores polinizadas por borboletas e mariposas diurnas são semelhantes aquelas polinizadas por abelhas, porém apresentam “plataformas” de pouso em sua estrutura, por exemplo as margaridas.
As mariposas noturnas polinizam geralmente fores brancas ou de cores esmaecidas, que exalam um perfume doce e penetrante emitido somente após o por do sol.
Já as flores visitadas por morcegos e aves apresentam copioso néctar. As aves preferem flores que são geralmente vermelhas e amarelas e inodoras, ou seja sem cheiro forte, pois o sentido do olfato nas aves é pouco desenvolvido, porém têm boa percepção de cores.
Porém os morcegos preferem aquelas de coloração pouco vistosa e que só abrem à noite, geralmente que pendem de longos pedicelos sob a folhagem o que facilita o acesso destes animais.
Entretanto, o grupo mais importante de polinizadores são as abelhas, que se diversificaram junto com as flores ao longo dos últimos 80 milhões de anos. As flores visitadas por abelhas possuem muito polem, néctar e apresentam coloração geralmente em matizes de azul e amarelo, com padrões distintivos, como as guias de néctar que as ajudam a identificar a posição do mesmo.
Mas as flores também podem ser polinizadas pelo vento e pela água.
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