A informação veio do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus – Programa de Observação da Terra da União Européia e também do NOA -Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos.
Os dados do NOA foram tornados públicos pelo MetSul Meteorologia e os do Copernicus pelo Site de Notícias DW.
Em entrevista à DW, Mark Parrington, cientista do Copernicus, informou que o material particulado proveniente dos incêndios florestais do Brasil viajou até o continente africano nos meses de setembro e outubro de 2024.
O rastro do fogo atingiu escala intercontinental indicando a intensidade da catástrofe. “Isso mostra como a atmosfera está interconectada” afirmou o pesquisador.
Setembro e outubro de 2024 foram os meses quando os focos de fogo na amazônia e no Pantanal atingiram sua maior intensidade dos últimos 15 anos.
A fumaça das queimadas no Brasil atravessou o oceano Atlântico e chegou aos países mais ao sul do continente africano, como África do Sul, Namíbia, Angola e República Democrática do Congo.
A poluição é um dos principais problemas das queimadas e um indicador preocupante de sua magnitude.
A gigantesca quantidade de poluentes suspensos na atmosfera foi transportada através de correntes de vento de grande altitude sobre o oceano atlântico.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colocou 2024 como um dos anos com maior quantidade de focos de queimada das últimas décadas segundo a Agência Brasil de Notícias.
No sul do Brasil ocorreu a chamada “chuva preta“, condição em que a água das precipitações pluviométricas contém partículas de fumaça, fuligem e outros poluentes presentes na atmosfera provenientes das queimadas.
Foto da Capa: Imagem de Gerd Altmann Por pixabay.com. Disponível em: https://pixabay.com/illustrations/forest-fire-forest-climate-change-8681954/
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