O Reino Protista engloba dois grupos de organismos, os protozoários e as algas. Ambos os grupos são compostos por seres eucariontes. Entretanto os protozoários são todos heterótrofos e unicelulares, enquanto as algas são todas autótrofas e podem ser unicelulares ou multicelulares e se apresentarem também em forma de colônias.
Os protozoários compõem o zooplâncton e as algas compõem o fitoplâncton. Ambos, zooplâncton e fitoplâncton formam o plâncton que pode ser de água doce ou água salgada. As algas são a base da cadeia alimentar dos ambientes aquáticos, sendo responsáveis juntamente com as bactérias autotróficas pela maior parte da produção primária nos ecossistemas de água doce como os rios e os lagos e nos ecossistemas de água salgada composta pelos mares e pelos oceanos.
A origem dos protistas remonta aos processos de endossimbiose que deram seguimento à evolução da célula eucariótica, quando ocorreu o englobamento por fagocitose de bactérias parecidas com as mitocôndrias.
Esse acontecimento proporcionou um melhor aporte de energia para as células primitivas permitindo que as mesmas ganhassem novas possibilidades em termos de eficiência metabólica. Isso proporcionou a evolução para uma complexidade fisiológica cada vez mais crescente, capacitando os seres vivos a avanços incríveis no ambiente ao longo do tempo.
Em seguida aconteceu também a endossimbiose do cloroplasto, pelo englobamento de organismos procariontes semelhantes a cianobactérias primitivas. Esse avanço permitiu o surgimento da capacidade de realizar fotossíntese, pelos eucariontes, levando a processos evolutivos que deram origem às algas protistas fotossintetizantes e em seguida às plantas.
Evolutivamente, (1) a partir de um ancestral comum com mitocôndrias modificadas em outras organelas surgiram os Diplomonadídeos, o Trichonomadídeos e os Microsporídeos.
Os Diplomonadídeos são seres unicelulares, heterótrofos. Muitos são parasitas e a maioria das espécies possuem flagelos. Nesses organismos verifica-se a presença de um disco suctorial adesivo na sua parte ventral. Apresentam ainda corpos basais constituídos de microtíbulos e organelas de função desconhecida chamadas MITOSSOMOS. Giardia lamblia.
Os Trichonomadídeos possuem muitos núcleos, corpos basais constituídos de microtúbulos, a maioria são parasitas, e são unicelulares heterótrofos, com 4 a seis flagelos. Trchomonas vaginalis.
Os Microsporídeos são unicelulares heterótrofos. Formam esporos para sua proteção. A maioria é endoparasita celular obrigatório, infectando insetos e outros animais.
Posteriormente, (2) com a presença de mitocôndrias verdadeiras surgiram os Euglenoides e os Cinetoplastídeos.
Os Cinetoplastídeos são flagelados, heterótrofos, unicelulares. Sua única mitocôndria, possui uma estrutura chamada CINETOPLASTO que contém dois tipos de DNA, MAXICÍRCULOS e MINICÍRCULOS. Os primeiros, codificam enzimas do metabolismo energético e os segundos, codificam RNAs mitocondriais especiais. Tripanosoma gambiense.
Em seguida, (3) surgem alvéolos sob a membrana plasmática presentes nos Dinoflagelados, Apicomplexas e Ciliados.
Os Apicomplexas são parasitas, heterótrofos, unicelulares. Formam esporos que possuem um complexo apical contendo várias organelas e compostos especializados para facilitar a invasão do hospedeiro. Toxoplasma gondii.
Os Ciliados são heterótrofos em sua maioria. São unicelulares, contendo cílios envolvidos na locomoção, podendo ser de vida livre, parasitas e simbiontes. Possuem dois núcleos, um envolvido com a regulação do metabolismo denominado MACRONÚCLEO e outro, o MICRONÚCLEO, envolvido com os processos de reprodução.
O acontecimento evolutivo seguinte, (4) marca a presença de cloroplastos com 4 membranas e dois flagelos em determinadas fases observados em Diatomáceas, Crisofíceas e Feofíceas.
A presença de pigmentos vermelhos, ficoeritrina, bem como a ausência de flagelos marcam o surgimento das Rodofíceas (5).
O marco evolutivo seguinte, (6) é a presença de cloroplastos com clorofilas a e b e amido como reserva energética que caracterizam as Clorofíceas e os vegetais.
O glicogênio (7) como reserva alimentar é a marca evolutiva que caracteriza os fungos e os animais.
PROTOZOÁRIOS
Os PROTOZOÁRIOS podem viver nos mais diversos ambientes ou associados a outros seres vivos constituindo relações ecológicas que podem ser harmônicas como o mutualismo e o comensalismo ou desarmônicas como o parasitismo interno ou externo. Muitas espécies são predadoras ou necrófagas, isto é se alimentam da matéria orgânica morta. Podem apresentar também diversas organelas citoplasmáticas modificadas e ou especializadas para a realização de diversas atividades fisiológicas.
A locomoção dos protozoários pode ser realizada através de estruturas como os cílios, os flagelos e os pseudópodos. Muitas espécies se locomovem por deslizamento ou flexões das células, não possuindo portanto, estruturas especializadas para esse fim.
A digestão dos protozoários é intra celular. A partícula de alimento é fagocitada ao ser englobada por projeções da membrana, os pseudópodes. Após isso, forma-se o fagossomo que é uma vesícula envolta pela membrana plasmática proveniente do processo de fagocitose que se destaca no interior da célula do protozoário.
O fagossomo é internalizado pelo LISOSSOMO, uma organela que contém enzimas digestivas, formando o VACÚOLO DIGESTIVO, onde o alimento é então desintegrado e absorvido passando para o citoplasma, indo nutrir as diversas partes da célula, integrando o seu metabolismo. Os resíduos não aproveitados continuam no vacúolo se transformando em VACÚOLO RESIDUAL que se funde à membrana plasmática sendo eliminado para fora pelo processo chamado CLASMOCITOSE.
Os protozoários de água doce são hipertônicos e tendem a assimilar água do meio por osmose. No entanto um mecanismo regulatório impede que a célula sofra lise ou seja, exploda. VACÚOLOS CONTRÁTEIS absorvem o excesso de água através de canais citoplasmáticos em forma de AMPOLAS. As ampolas do vacúolo pulsátil se contraem e direcionam a água absorvida para um vacúolo central que a elimina através de um poro da membrana com o qual se comunica.
Os protozoários de água salgada são isotônicos e a água do meio externo não adentra ao corpo celular do organismo, que por isso não apresenta vacúolos pulsáteis.
Os protozoários podem se reproduzir de forma sexuada por CONJUGAÇÃO e de forma assexuada por BIPARTIÇÃO e por ESQUIZOGONIA.
Na reprodução sexuada cada um dos dois protozoários envolvidos possuem um MACRONÚCLEO e um MICRONÚCLEO
No processo de conjugação, o micronúcleo 2N realiza meiose originando quatro micronúcleos N, sendo que três deles degeneram. O micronúcleo restante realiza mitose formando dois micronúleos N. Forma-se uma ponte citoplasmática entre dois protozoários por onde cada um permuta um de seus micronúcleos. Após o desfazimento da ponte citoplasmática os dois micronúleos de cada um se fundem formando novamente um único micronúcleo 2N contendo material genético dos dois organismos vivos. O macronúcleo se degenera. O micronúcleo 2N sofre mitose gerando dois micronúcleos 2N, sendo que um deles vai formar um outro macronúcleo contendo genes relacionados ao controle do metabolismo.
A bipartição ou cissiparidade é uma forma de reprodução assexuada onde o material genético da célula se duplica, sendo que após esse processo, ocorre a divisão do citoplasma denominada CITOCINESE, formando-se assim duas novas células com genoma idêntico, sem variabilidade genética.
A esquizogonia é uma forma de reprodução assexuada que ocorre em alguns protozoários como o Plasmodium, causador da malária, onde o genoma se duplica várias vezes por mitose, sendo que, ao final do processo a célula se divide em várias outras geneticamente idênticas.
Vários protozoários são de importância médica e veterinária por causarem patologias as mais diversas em humanos e animais. Eles podem infectar o seu hospedeiro de forma direta através de diversas estratégias ou através de um vetor que os transmite ao organismo a ser parasitado.
O trypanosoma cruzi é o agente causador da Doença de Chagas que acomete o coração, intestino grosso, baço, fígado e linfonodos, sendo transmitido por várias espécies de barbeiros, insetos do gênero Triatoma. Mas também pode ser transmitido através da transfusão de sangue e por meio da circulação de mãe para filho durante a gravidez. O protozoário causador da Doença de Chagas é um flagelado.
A Malária é causada pelo Plasmodium sp, transmitida pela picada da fêmea do inseto do gênero Anopheles. Esse Inseto é também chamado de “mosquito prego”.
No Brasil, ocorrem três espécies de plasmodium, o Plasmodium vivax responsável pela febre terçã benigna, o Plasmodium falciparum, causador da febre terçã maligna e o Plasmodium malariae que provoca a febre quartã. O anofelino é o hospedeiro definitivo, sendo infectado pelo parasito na forma de esporozoíto que se abriga no trato digestivo posterior e anterior do inseto.
O Plasmodium na forma de merozoíto infecta as hemáceas humanas onde completa seu ciclo reprodutivo por esquizogonia, provocando depois disso a lise das células sanguíneas para liberação dos novos parasitos. O P. vivax e o P. falciparum provocam febre por toxinas liberadas a cada ciclo lítico de 48 horas (3 em 3 dias), momento em que rompem as hemáceas. O P. malariae possui um ciclo lítico de 72 horas. A reação febril ocorre um dia após completado o ciclo reprodutivo e a lise das hemáceas infectadas denominada HEMÓLISE.
O plasmodium pode causar problemas no fígado, no baço, nos rins, e afetar também a circulação do cérebro causando isquemia e provocar anemia pela diminuição das hemáceas após a esquizogonia.
O agente causador da Amebíase é o protozoário Entamoeba histolytica. A forma infectante do protozoário é o trofozoíto, liberado pelo rompimento dos cistos ingeridos junto com alimentos contaminados, especialmente frutas e verduras e água. Os trofozoítos se reproduzem por bipartição e vão se alojar na mucosa do intestino grosso, podendo causar perfurações nesse órgão. Provocam também anemia. os principais sintomas são cólicas e diarreias sanguinolentas. Em casos graves podem atingir a corrente sanguínea e acometer com danos o figado, os pulmões e o cérebro.
A Giardíase é causada pelo protozoário octo flagelado Giardia lamblia. A forma de cisto é liberada nas fezes dos indivíduos infestados que vão contaminar água e alimentos. A ingestão de frutas, verduras e água contaminadas com cistos é a maneira como o parasito infecta o organismo humano, onde após o seu rompimento as formas denominadas tofozoítos se alojam nas mucosas do intestino delgado. Nesse local, diminuem a absorção dos nutrientes pelas microvilosidades da mucosa intestinal, onde podem causar lesões. Os sintomas característicos são dores no abdomem e diarréias contendo gorduras (esteatorreia) e vitaminas lipossolúveis. O emagrecimento e a desnutrição acontecem no decorrer da doença não tratada. A investigação da Giardíase é feita pelo exame de fezes que poderá denunciar a presença de cistos infectantes.
A Leishmaniose é causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania. Existem dois tipos de leishmaniose, a Leishmaniose Tegumentar e a Leishmaniose Visceral. No Brasil, o principal agente da Leishmaniose Tegumentar é a L. brasilienses e o principal agente da Leishmaniose Visceral é a L. chagasi. A picada de determinadas espécies de insetos do Gênero Lutzomya, Subfamília Phlebotominae, popularmente chamado de “Mosquito” Palha é a forma de transmissão do agente etiológico da Leishmaniose. Cães, cavalos e outros animais são os hospedeiros vertebrados considerados reservatórios da doença. O inseto vetor adquire o protozoário ao picá-los. O protozoário se desenvolve no organismo do inseto em formas infectantes que são passadas para os seres humanos durante o repasto sanguíneo pela picada das fêmeas, as únicas que são hematófagas por necessidades biológicas em épocas de reprodução.
A Tricomoniáse é uma DST – Doença Sexualmente Transmissível. O seu agente causador é o protozoário flagelado Trichomonas vaginalis. Pode causar danos ao organismo por infecção por bactérias oportunistas que se proliferam em função de alterações do PH vaginal mediadas pelo ciclo de vida do parasito na região urogenital da mulher. Nos homens pode causar infecções nos epidídimos e próstata e originar infertilidade. Os sintomas são irritação da uretra, que provoca ardência ao urinar e pequenos corrimentos pelo canal urinário dos homens. Nas mulheres, ocorrem irritação e coceira vaginal e no seu entorno e também corrimento vaginal amarelo esverdeado com forte odor característico. O contágio ocorre durante as relações sexuais. A melhor maneira de evitar o contágio é o uso de preservativo. Muitas vezes os portadores de Tricomoníase não apresentam sintomas. Mas sob condições favoráveis relacionadas à falta de higiene e diminuição da resistência imunológica o parasito pode proliferar intensamente exacerbando a patogenicidade.
Toxoplasmose é o nome da protozoose causada pelo organismo do grupo dos protistas chamado Toxoplasma gondii. Alimentos ou água contaminada com OOCISTOS provenientes das fezes dos gatos e ingestão de carnes mal cozidas contendo cistos com Bradzoítos uma outra forma infectante do parasito constituem a maneira de obtenção da doença. O taquizoíto é a forma do protozoário presente na fase aguda da infecção. Esta forma pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez via circulação placentária podendo provocar vários problemas congênitos no feto. Embora a maior parte dos portadores de toxoplasmose seja assintomática a doença pode ocasionar febres, dores musculares, ínguas, manchas pelo corpo e provocar danos neurológicos, diminuição da capacidade visual e até cegueira.
ALGAS
As ALGAS são organismos eucariontes, autótrofos, fotossintetizantes. Podem ser unicelulares ou multicelulares. As algas podem também formar colônias. Por meio da fotossíntese transformam a energia luminosa do sol em energia química que é obtida pelos organismos heterótrofos, os consumidores primários e decompositores, através da alimentação na forma de compostos orgânicos.
Constituem assim a base da cadeia alimentar nos ecossistemas aquáticos. Outra importância ecológica das algas é a estimativa de que cerca de 90% do oxigênio da atmosfera terrestre seja produzido por elas juntamente com as cianobactérias que são organismos procariontes.
As algas podem formar associações mutualísticas com os fungos originando os LÍQUENS. Os líquens são bons bio indicadores da qualidade da saúde ambiental. A sua presença informa que o ar apresenta baixos índices de poluição, o que favorece a sua proliferação em rochas e troncos úmidos. Nesta associação harmônica, ambos os organismos são beneficiados, as algas fornecendo matéria orgânica para a sustentação dos fungos e estes fornecendo água através da manutenção da umidade e sais minerais. Os fungos também auxiliam na ancoragem das algas e na proteção de suas raízes.
Outra forma de relação ecológica verificada é a associação de algas dinoflageladas, as zooxantelas, com inúmeras espécies de corais que são cnidários coloniais em forma de pólipos. No interior dos pólipos dos corais as zooxantelas através da fotossíntese produzem carboidratos que são absorvidos como alimento por eles. Em troca os corais fornecem sais minerais e CO2 liberados pelo seu metabolismo e um ambiente seguro para as algas.
A reprodução em algas pode acontecer de forma assexuada por bipartição como em euglenas e muitas outras especies e por zoosporia como em Ulotthrix sp, com a produção de esporos flagelados que se fixam em algum substrato originando novos indivíduos.
De forma sexuada muitas espécies de algas podem se reproduzir por conjugação, ou seguindo um ciclo de vida Haplonte, haplodiplobionte ou diplonte.
No ciclo haplobionte haplonte, algumas algas unicelulares como as Chlamydomonas, haplóides, os indivíduos adquirem a função de gametas quando maduros que se fundem formando um zigoto 2N. O zigoto sofre meiose zigótica e origina outros indivíduos haplóides.
No ciclo diplobionte, característico das plantas e algas verdes, existe um esporófito 2N que realiza meiose espórica gerando esporos N. Os esporos germinam e dão origem aos gametófitos N. Os gametófitos produzem gametas N por mitose que se unem na fecundação formando o zigoto 2N que dará origem a novos esporófitos 2N. Aqui ocorre uma alternância de gerações.
No ciclo haplobionte diplonte verificado em diatomáceas, o organismo adulto diploide (2n) produz gametas haploides (n), caracterizando a meiose gamética, também registrada em animais e algas marinhas pardas e verdes. Em seguida, estes gametas se fundem (fecundação) e originam o zigoto diploide, que se diferencia por mitose no organismo adulto e um novo ciclo se inicia.
Os diversos grupos de algas são classificados conforme o tipo de pigmento que apresentam, a composição da parede celular, a organização celular e o tipo de alimento de reserva.
Assim, as Clorofíceas são unicelulares ou multicelulares, possuem clorofilas a e b, carotenos (laranja) e xantofilas (amarelas) como pigmentos e parede celular composta de celulose. São as algas verdes. Habitam superfícies úmidas e ecossistemas de água doce ou salgada. Chlamidomonas unicelulares com dois flagelos e Ulothrix em forma de filamentos multicelulares..
As Rodofíceas também podem ser unicelulares ou multicelulares, clorofilas a e d, carotenos, ficocianinas e ficoeritrinas (vermelhas) e parede celular de celulose e carregina. São as algas vermelhas. Tem como habitats superfícies úmidas e também águas doces e salgadas. Presença de polissacarídeos complexos usado para fabricar agar-agar para meios de cultura. Drachiella spectabilis. Aspecto folhoso.
As Feofíceas são todas multicelulares, com clorofilas a e c, carotenos e fucoxantinas (marrons) e parede celular de celulose e algina. São as algas pardas. Habitam águas salgadas. Sargassum sp. Comuns no litoral brasileiro. Flutuam pela presença de vesículas que armazenam ar.
As Diatomáceas são unicelulares, com clorofilas a e c, com carotenos e xantofilas e parede celular de sílica. Presentes em ambientes aquáticos dulcícolas ou marinhos. Carapaça em forma de frústulas silicosas. Coscinodiuscus sp.
As Crisofíceas são unicelulares, clorofilas a e c, com carotenos e xantofilas e parede celular de celulose e sílica. Em ambientes de água salgada ou de água doce. Coloniais com aspecto dourado. cloroplastos com 4 membranas. Carapaça de sílica. Reserva alimentar composta de óleos especiais. Aspecto taloso. Dinobryum sp.
As Euglenas são unicelulares, com clorofilas a e b, carotenos e xantofilas e sem parede celular. Habitats de água doce. Espécies autótrofas, de nutrição mista na ausência de luz e heterótrofas. muitas espécies com cloroplastos com três membranas. a maioria apresentando flagelos. Euglena sp.
Os Dinoflagelados são unicelulares, apresentando clorofilas a e c, com carotenos e xantofilas e parede celular de celulose. Produzem florações formando as marés vermelhas em presença de meio ambiente alterado e eutrofizado com excesso de nutrientes. Habitam geralmente águas marinhas. Algumas produzem toxinas. Muitas espécies são flageladas. Carapaça de celulose. Peridinium e Gonyaulax sp.
Por fim, as Carofíceas são multicelulares, com clorofilas a e b, tendo como pigmentos carotenos e xantofilas e parede celular de celulose e calcário. Habitam ambientes aquáticos dulcícolas. Nitella sp. Esta alga contém concentrações de sódio e potássio altíssimas, correspondendo a mais de mil vezes as concentrações do seu habitat.
O autor: Jefferson Alvarenga é Biólogo, Pós Graduado em Gestão da Saúde Ambiental.
Bibliografia
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