Todos são mamíferos. E vivem em ambientes próximos a rios e lagos. Além disso todos possuem algumas semelhanças morfológicas, de hábitos e expectativa de vida entre 14 e 16 anos, podendo viver um pouco mais.
A Ariranha é carnívora, não é um roedor. Vive em grupos, é maior do que a cutia e a paca e menor do que a capivara. A ariranha está ameaçada de extinção, por causa da contaminação dos rios por mercúrio usado nos processos de mineração.
A paca a cotia e a capivara são roedores, herbívoros. Alimentam-se de frutos, raízes, sementes, gramíneas, ervas e cascas de árvores.
As pacas são solitárias, pelos duros, eriçados, cor marrom com linhas longitudinais de manchas brancas. Possuem 4 dedos nas patas dianteiras e cinco nas traseiras com unhas grandes. A barriga também é branca. Não toleram parceiros fora do período de acasalamento. Abandonam os filhotes logo após o desmame e não gostam da proximidade com humanos. É o segundo maior roedor do mundo. A cauda é muito pequena.
As cutias têm as patas traseiras maiores, andam aos saltos. As patas possuem cascos. Possuem a cabeça alongada. Têm quatro dentes incisivos grandes e curvos. Vivem em pequenos grupos. Têm dois ou três filhotes de cada vez, que já nascem peludos e de olhos abertos. Quase não possuem cauda, que é bem pequena.
A capivara é o maior roedor do mundo. As fêmea geram de dois a oito filhotes. Vivem em grandes bandos. Possuem grande agilidade para nadar. Possuem também grande capacidade adaptativa, vivendo até em rios e lagos poluídos. Seus dentes incisivos podem chegar até sete centímetros.
Suas patas dianteiras têm quatro dedos e as traseiras três. Têm o hábito de se alimentar de manhã e à tarde e preferem pastar gramíneas. Possuem membranas interdigitais que facilitam a natação. A maior parte do dia, ficam descansando sob as sombras das árvores.
A cutia e a paca, enterram as frutas para comerem depois, se esquecem, e as sementes acabam germinando, sendo assim boas dispersoras de muitas árvores.
Bibliografia
STORER, TRACI I. et al. Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2007. 816 p.
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