As plantas como todos os seres vivos, possuem ancestrais aquáticos.
Evolutivamente, as plantas têm seu desenvolvimento relacionado com a ocupação gradual do ambiente terrestre e aumento da independência da água para reprodução.
As briófitas plantas avasculares, mais primitivas evolutivamente, apesar de já terem alcançado o ambiente terrestre, ainda guardam em suas características primitivas a dependência acentuada do ambiente aquático.
A partir do surgimento das primeiras plantas vasculares, através de várias conquistas evolutivas, essa dependência começa a diminuir.
Mas como isso ocorreu? Basicamente o aparecimento de um sistema condutor de fluídos, representados pelo Xilema e pelo floema, solucionou o problema de transporte de água e de nutrientes das plantas, permitindo uma melhor adaptação em terra firme.
Concomitantemente, a capacidade de sintetizar LIGNINA, incorporada às paredes celulares dos tecidos de sustentação e condução, permitiu que as plantas pudessem crescer em altura e diâmetro com maior capacidade de suporte, equilíbrio e nutrição a distâncias maiores ao longo do corpo da planta.
Na medida em que desenvolveram também raízes que funcionam na fixação e absorção de água e minerais, essas estruturas auxiliaram que alcançassem maiores alturas e melhorassem a capacidade fotossintética com melhor absorção de gás carbônico, captação da luz solar com folhas maiores e estruturas apropriadas para as trocas gasosas, os estômatos.
Estamos falando então das primeiras plantas vasculares, ou traqueófitas, sem sementes, representadas pelos licopódios e principalmente pelas PTERIDÓFITAS por constituírem o grupo com maior número, onde se incluem as samambaias e as cavalinhas.
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